
Ainda não é um candidato oficial, o antigo e talvez futuro presidente brasileiro foi recebido como Chefe de Estado em exercício, o que é bastante raro. Com sua experiência diplomática e sua consciência dos desafios políticos e ambientais, Lula se comprometeu a reconsiderar o tratado de livre comércio entre a Europa e o Mercosul, enquanto reivindicava o direito dos países do sul de desenvolver suas próprias indústrias e assim se livrar do antigo desequilíbrio Norte/Sul. Os mandatos de Lula e sua sucessora Dilma Roussef não estão sem suas falhas, mas alguns concordariam que eles foram inegavelmente bem sucedidos. Se o ex-chefe de Estado não fez avançar seu país 50 anos em 5 anos, segundo a expressão cunhada pelo outro ilustre ex-presidente Juscelino Kubitscheck, ele e sua equipe reduziram as desigualdades sociais e regionais que pareciam estar escritas em pedra na história deste país, que nasceu no sangue da escravidão e do massacre dos ameríndios pelos bandeirantes paulistas. Seus planos como o « bolsa familia », « minha casa, minha vida », seu « código florestal », a promoção da agricultura orgânica e familiar nas cantinas escolares, entre outros, floresceram e inspiraram muitos países do Sul. O peso das « bancadas » industriais e agrícolas (lobbies) obrigou Lula a se comprometer, e às vezes até a se comprometer a si mesmo. Pois o chefe de Estado de um país onde os poderes estão genuinamente separados tem uma mão em apenas uma parte das reformas de seu país. Para usar a feliz expressão de um cientista político brasileiro de Harvard, a recepção de Lula expressa com grande pompa o « desejo pelo Brasil » que anima os franceses desde os dias de Jean de Léry e Nicolas de Villegagnon.
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