Este belo aforismo de Sócrates ilustra a filosofia corintiana, a ideologia de libertação defendida por um time de futebol, o Corinthians de São Paulo, durante os anos de chumbo da ditadura brasileira, entre 1982 e 1984. Esses dois anos tiveram um efeito profundo na história do futebol, mas, além disso, na própria história do Brasil. Numa época em que o futebol brasileiro era apenas um esporte que não alimentava bem seus homens, uma equipe de jogadores com idéias sociais desde que seus cabelos decidissem praticar a autogestão. O time corintiano, liderado pelo seu capitão, o acertadamente chamado Sócrates, havia decidido romper com o paternalismo dos dirigentes dos clubes de futebol, conservadores e apaixonados pelo regime militar. Assim como em Atenas, no século V, onde o elogio à democracia transcendeu os cidadãos-soldados, a democracia no Corinthians inspiraria os jogadores do clube a produzir um dos jogos esteticamente mais agradáveis da história do campeonato brasileiro. O compromisso com a democracia não poderia sofrer de qualquer mediocridade. Se a página da democracia coríntia fosse virada em 1984, a de Sócrates seria interrompida prematuramente em 2011. O filósofo e médico futebolista amava demais a vida, a democracia, as mulheres e o álcool. Como aquela vida, sua luta foi intensa e talvez tenha acelerado o retorno da democracia no Brasil. Os verdadeiros « Grandes » estão sempre dispostos a se sacrificar por grandes causas.
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